A PROCURA DO EGO

Não sei mais quem sou ou o que quero

De afogar-me de amor, que me encobriu,

Sem oxigênio, sufocado eu sempre espero

A hora de chegar alguém, me ser gentil.

Pois todo amor doei com muito esmero:

Dei minh´alma, minha áurea juvenil;

Dei flores, dei espinhos;fui sincero,

E dei carinho, poesias, tantas mil.

Já não sei mais se sou o mesmo todo dia,

Se sei organizar em mim tudo o que penso

Se é o poeta, ou se o escreve a poesia.

Mas sou este turbilhão de ser intenso,

De varios mestres, varios amores, um só guia,

Dentro de mim tem um universo mais extenso.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 18/11/2011
Reeditado em 10/01/2013
Código do texto: T3343636
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