A PROCURA DO EGO
Não sei mais quem sou ou o que quero
De afogar-me de amor, que me encobriu,
Sem oxigênio, sufocado eu sempre espero
A hora de chegar alguém, me ser gentil.
Pois todo amor doei com muito esmero:
Dei minh´alma, minha áurea juvenil;
Dei flores, dei espinhos;fui sincero,
E dei carinho, poesias, tantas mil.
Já não sei mais se sou o mesmo todo dia,
Se sei organizar em mim tudo o que penso
Se é o poeta, ou se o escreve a poesia.
Mas sou este turbilhão de ser intenso,
De varios mestres, varios amores, um só guia,
Dentro de mim tem um universo mais extenso.
(YEHORAM)