O TEU POMAR

Ao cismar no teu pomar, tempos passados,

E refletir sobre meu engenho de filosofia,

Que não sei se vejo os sonhos mais sonhados

Contigo no pomar no fim do dia.

Erradia a luz dos meus tão açodados

Dias no teu pomar da harmonia,

Para completar desejos não acabados

E sanar, de vez, pungente agonia.

E precipitado, lanço-me com muito afã

Sobre a minha sorte e o amanhã

Clarear contente o amor e revelar.

Mas revelas nos teus olhos tristonhos,

Que o amor que me juraste em sonhos

Era tão ilusório quanto o teu pomar.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 17/11/2011
Reeditado em 20/06/2014
Código do texto: T3340120
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