SEM MEDO
Não temo as sombras, as noites prolongadas,
A ventania, a espada sobre mim, suspensa,
A vazia caminhada, a estrada enviesada,
As dores em séries, as intempéries densas.
Não temo o senão, a interrogação enraizada,
O peso do silêncio, a loucura propensa,
As horas concretas, incertas, repletas de nada,
O imenso feixe que carrego, a sentença.
Não temo o amanhã, "a paulicéia desvairada",
O afã que me possui de maneira intensa,
Os mistérios, as palavras incendiadas,
O oceano que me separa de Florença.
A minha mão enlaça a tua doce amada,
E seguro canto o amor em tua presença.
Não temo as sombras, as noites prolongadas,
A ventania, a espada sobre mim, suspensa,
A vazia caminhada, a estrada enviesada,
As dores em séries, as intempéries densas.
Não temo o senão, a interrogação enraizada,
O peso do silêncio, a loucura propensa,
As horas concretas, incertas, repletas de nada,
O imenso feixe que carrego, a sentença.
Não temo o amanhã, "a paulicéia desvairada",
O afã que me possui de maneira intensa,
Os mistérios, as palavras incendiadas,
O oceano que me separa de Florença.
A minha mão enlaça a tua doce amada,
E seguro canto o amor em tua presença.