A BRISA DA NOITE

Enquanto a noite baforeja a brisa

Que invade a minh´alcova de mansinho

Trazendo um refrigério, um carinho,

Vento suave que minha pele alisa.

No céu escuro e lúgubre me frisa

Em trajes estivais no leito sozinho,

Sentindo a brisa num longo caminho

Que taciturna sobre mim repisa.

Já sinto mais semota a tua imagem

Desde que te deixar tive coragem,

Embora o meu coração quis o contrário.

No cair da noite a dor é mais ardente,

Quando à memória traz tudo tão quente

Sobre a cabeça de um ser solitário.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 10/11/2011
Reeditado em 22/03/2018
Código do texto: T3327282
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