QUEM MATA, A BEBIDA OU O BÊBADO?
O dilema da bebida e dos abnegados,
De quem bebe alcóol e dos contrários
Que culpam a bebida, os temerários,
Ou os que são crentes e devotados.
Se bebo, não dirijo, se dirijo, eu não bebo,
Contra a lei não vou andar, nem poetar,
Mas se não dirijo, hoje, bebo pra me alegrar,
E até embriagado amor recebo.
Não quero o conteúdo da garrafa condenar
Se condenável mesmo é o assassino
Que mata na estrada ao se embriagar.
Pois se bebes e ainda queres viajar?
Em sã consciência comete o desatino,
É porque o teu desejo mesmo é o de matar.
(YEHORAM)