A NOITE CAI...
A noite cai, a eterna densa treva
Invade a minh´alma já tão cansada
Que pelo caminho vai desanimada
Do breu de tuas palavras que me leva.
Eu sob o atro manto dessa solidão,
Sussurra-me o silêncio aos ouvidos,
Os pensamentos mais enlouquecidos,
Pela garganta passa o choro em vão.
E quando olho ao redor o nada;
A indiferença de todos, porta fechada,
Se tudo que vivi, vivi por ilusão!
Mas quando espero uma palavra branda
De quem me devia amar, ódio me manda,
Já não mais conto com este amor então.
(YEHORAM)