Minhas Lanternas
Quero pintar a face com as cores da morte
Que é para ver se Lea me dá passagem
Quem sabe esqueço-me da minha imagem,
Driblando a senhora do fim e ganhando a sorte...
Talvez eu durma com ela e morda seus lábios.
Frios e cerrados, mãos postas sobre o peito.
Carregarei o fogo olímpico com eleito
Para queimar todos falsos sábios
E depois vou me mostrar para o mundo.
A grande coragem que tive de me romper
Refazer-me, estraçalhando alma a fundo.
Nada mais de casulos, caíram as cavernas.
E o sol brilha queimando tudo e todos sem dó.
Embora esteja escuro e sem lanternas...