AMOR ESTRANGEIRO

Escrevia-te versos contigo sonhando,

A tua terra cantei, teu rubro quinhão,

Que de calor secou pobre coração

Deste varão que vive só em ti pensando.

Foste rainha do meu viver prazenteiro

Que muitas noites te ouvi sonhar,

Ao meu lado, no meu peito, sussurrar:

Te amo tanto, amor estrangeiro!

Mas o mundo subverteu nosso amor,

Nos lançou para longe com rigor,

E nós não nos conhecemos mais.

Se éramos tão íntimos em tantos versos

Que eu te propunha amores imersos,

Por que não voltamos para os versos tais?

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 25/10/2011
Reeditado em 03/12/2012
Código do texto: T3297833
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