TUA NUDEZ
Marcos Loures
Penetro mansamente cada fresta,
Selando com prazeres nossa história,
Tu viverás eterna na memória,
Orgástico momento, louco, atesta...
Em tuas belas furnas, grutas, grotas,
As roupas que arrancando já amarrotas,
E os trêmulos gemidos, convulsões...
Arfantes andarilhos desta noite,
Usando nossas línguas como açoite,
Em cima dos lençóis, mil turbilhões...
Régia oferenda
Edir Pina de Barros
Ai! Quem me dera ter-te em cada fresta
das minhas carnes nuas, suplicantes,
que fosse por minutos, uns instantes,
do jeito que meu corpo quer e atesta;
seria mais, bem mais do que uma festa,
regada com bons vinhos, dos frisantes,
daqueles que jamais sorvemos antes,
na força do prazer, que a vida empresta.
Quisera que explorasses meus recantos,
os meus profundos ermos, meus sertões,
os meus baixios, meus relevos, sendas.
Que descobrisses noutros cantos tantos,
sem quaisquer pejos, dúvidas, senões,
a régia das mais régias oferendas.
Brasília, 25 de Outubro de 2011.
Pura chama, pg. 18
Marcos Loures
Tua nudez convida para a festa,
Chamando num instante para a glória,
No gozo uma certeza de vitória,
Enquanto uma alegria já nos gesta,
Chamando num instante para a glória,
No gozo uma certeza de vitória,
Enquanto uma alegria já nos gesta,
Penetro mansamente cada fresta,
Selando com prazeres nossa história,
Tu viverás eterna na memória,
Orgástico momento, louco, atesta...
Em tuas belas furnas, grutas, grotas,
As roupas que arrancando já amarrotas,
E os trêmulos gemidos, convulsões...
Arfantes andarilhos desta noite,
Usando nossas línguas como açoite,
Em cima dos lençóis, mil turbilhões...
Régia oferenda
Edir Pina de Barros
Ai! Quem me dera ter-te em cada fresta
das minhas carnes nuas, suplicantes,
que fosse por minutos, uns instantes,
do jeito que meu corpo quer e atesta;
seria mais, bem mais do que uma festa,
regada com bons vinhos, dos frisantes,
daqueles que jamais sorvemos antes,
na força do prazer, que a vida empresta.
Quisera que explorasses meus recantos,
os meus profundos ermos, meus sertões,
os meus baixios, meus relevos, sendas.
Que descobrisses noutros cantos tantos,
sem quaisquer pejos, dúvidas, senões,
a régia das mais régias oferendas.
Brasília, 25 de Outubro de 2011.
Pura chama, pg. 18