NO TABERNÁCULO
Dentre tendas de sacras cortinas,
Na arca, flavos querubins silentes,
Fitam com longas asas (penitentes)
A humanidade e suas doutrinas.
E o temor em seus semblantes
Da santidade da santidade,
Temente ao fogo da divindade
Que consumia os arrogantes.
E hoje só se tem as lembranças
Da história bíblica - suas lendas,
Daqueles tempos d´esperanças.
Pois se inda olham os querubins
Por de dentro daquelas santas tendas,
Que será dos arrogantes e dos ruins?
(YEHORAM)