Soneto do Amor Meu
Não te dei o meu corpo por julgar ser pecaminoso
Ofereço-te, então, a minha alma pura e delirante
Para que façamos amor supremamente num instante
E de tão extasiados gritemos num suspiro ardoroso
Que o mais importante é o amor que temos no intento
Porque esse é quimera doce, flamejante emoção
E sobrevive ao mundo num apaixonado coração
Não é fugidio nem efêmero, é eterno encantamento
E sem mais demora, vejo-te inerente em mim
Depois de purificados com o louvor do nosso amor
Sinto-me transcender...Jamais olvidar, amar-te sem fim
Minha alma agora acalentada clama para não se separar
Tem como extensão o teu corpo e a tua suntuosa aparição
Amo-te, enfim, sem hesitar nem ao menos abrandar