"POLÍTICA: AMNÉSIA DE CAMPANHA"
Chegar ao topo ou ao plenário, de fato deve ser exaustivo,
Embora também não se possa negar ser esse momento imperativo.
Ao vencedor, eleito pela maioria, uma cadeira e um escritório,
À mesa, as promessas de uma campanha em auditórios.
Mas esse momento não é de luta, urge um descanso mental.
Foi estafante o período e muita coisa tornou-se fundamental:
Como a viagem de lazer e recuperar as forças perdidas;
Ou talvez exames médicos verificando e curando as feridas...
Um grande problema se aflora às lembranças prometidas,
Foram tantas as mirabolantes, além de outras muito estranhas
Que numa cabeça só não se poderiam guardá-las... isso é sensato.
Daí a disfunção, talvez por esses motivos, ou coisas parecidas
Para tal comportamento: “uma amnésia de campanha”
Adquirida em três meses, mas curada após os anos do mandato...
(ARO. 2004)