Distâncias, não conhece o sentimento
Percorrendo infinitos em segundos
Por mais que se divirjam vários mundos
Num único desejo, um sacramento.
E quando permitimos tal alento
Em mares abissais, lagos profundos;
Escudo o pensamento dos imundos
Tormentos que virão. Contigo, atento...
Mesclando nossos corpos, nossas almas
Tu sabes que com versos já me acalmas
E enfrento os temporais com placidez.
Augúrios benfazejos; vejo em ti
E mesmo estando além, canto daqui
O encanto que este amor perpétuo fez...
Marcos Loures
Encantamento
Edir Pina de Barros
O encanto que este amor perpétuo fez
não sente nem distâncias, nem barreiras,
e superando nuvens passageiras
vai beijar, com carinho, a tua tez.
Esquece tolo pejo, timidez,
tornando-se mais quente que as fogueiras,
com suas labaredas costumeiras,
que aquecem com ternura, candidez.
Ah! Não conhece, não, o amor, distância,
das rosas, longe vai o olor, fragrância,
levada pelo brisa, ventania.
Não há barreiras quando se deseja
quando se traz em si a alma andeja,
e o passaporte livre da poesia.
Brasília, 17 de Outubro de 2011
Pura chama, pág. 77
Percorrendo infinitos em segundos
Por mais que se divirjam vários mundos
Num único desejo, um sacramento.
E quando permitimos tal alento
Em mares abissais, lagos profundos;
Escudo o pensamento dos imundos
Tormentos que virão. Contigo, atento...
Mesclando nossos corpos, nossas almas
Tu sabes que com versos já me acalmas
E enfrento os temporais com placidez.
Augúrios benfazejos; vejo em ti
E mesmo estando além, canto daqui
O encanto que este amor perpétuo fez...
Marcos Loures
Encantamento
Edir Pina de Barros
O encanto que este amor perpétuo fez
não sente nem distâncias, nem barreiras,
e superando nuvens passageiras
vai beijar, com carinho, a tua tez.
Esquece tolo pejo, timidez,
tornando-se mais quente que as fogueiras,
com suas labaredas costumeiras,
que aquecem com ternura, candidez.
Ah! Não conhece, não, o amor, distância,
das rosas, longe vai o olor, fragrância,
levada pelo brisa, ventania.
Não há barreiras quando se deseja
quando se traz em si a alma andeja,
e o passaporte livre da poesia.
Brasília, 17 de Outubro de 2011
Pura chama, pág. 77