QUASE ALVORADA
Aarão Filho
Pensei em ti, amor, na madrugada,
Enquanto as mil estrelas, luzidias,
Cintilavam no céu - quase alvorada;
Quais os versos mais belos, poesias...
Nas cândidas figuras que eu via
Estava lá teu rosto reluzente;
Pintado com a tinta d’alegria,
E posto na moldura mais contente...
Os meus doces momentos de ternura,
São quando em minha alma eu te beijo,
Nos sonhos que me chegam ternamente...
Sonhar-te, co’ esperança, com doçura,
É notar indo embora meu aleijo
Sentir um esplendor que não se sente...
Alvorada
Edir Pina de Barros
No alvorecer, cantando a passarada,
luzindo a Estrela Dalva no horizonte,
bebendo, da poesia, em sua fonte,
relembro-me de ti, enamorada.
A recordar passei a madrugada,
sentindo beijos teus na minha fronte,
entregue ao sonho bom, divino, insonte,
de um dia ser por ti também sonhada.
Pensei em ti, querido, com ternura,
sentindo teu perfume pelos ares,
e em minha tez as tuas mãos audazes.
Nos encantados sonhos tons lilases,
nas rendas dos espaços estelares
estavas tu, repleto de candura.
Brasília, 14 de Outubro de 2011.
ESTILHAÇOS, pg. 95
Aarão Filho
Pensei em ti, amor, na madrugada,
Enquanto as mil estrelas, luzidias,
Cintilavam no céu - quase alvorada;
Quais os versos mais belos, poesias...
Nas cândidas figuras que eu via
Estava lá teu rosto reluzente;
Pintado com a tinta d’alegria,
E posto na moldura mais contente...
Os meus doces momentos de ternura,
São quando em minha alma eu te beijo,
Nos sonhos que me chegam ternamente...
Sonhar-te, co’ esperança, com doçura,
É notar indo embora meu aleijo
Sentir um esplendor que não se sente...
Alvorada
Edir Pina de Barros
No alvorecer, cantando a passarada,
luzindo a Estrela Dalva no horizonte,
bebendo, da poesia, em sua fonte,
relembro-me de ti, enamorada.
A recordar passei a madrugada,
sentindo beijos teus na minha fronte,
entregue ao sonho bom, divino, insonte,
de um dia ser por ti também sonhada.
Pensei em ti, querido, com ternura,
sentindo teu perfume pelos ares,
e em minha tez as tuas mãos audazes.
Nos encantados sonhos tons lilases,
nas rendas dos espaços estelares
estavas tu, repleto de candura.
Brasília, 14 de Outubro de 2011.
ESTILHAÇOS, pg. 95