VIDA FUGAZ
E na manhã brumosa que me nascera,
Mais um dia que me fadou maior mistério
Por seu intuito de profundo critério,
Minh´alma acordara e não morrera.
Mas como saber onde pisar o chão
Que me confiara o céu, a vida?
E se por ventura me for compelida,
Inconsciente padece o coração?
Pois que o dia já se descortina
Sem prévio aviso, (o que me fascina)
E vai passando e fica para trás...
Quem não desperta e fica indolente,
Estronda o cosmo e vai indo silente;
O tempo na engrenagem faz a vida fugaz.
(YEHORAM)