MAIS UMA VEZ...
Mais uma vez adentro a noite ignoto
Pelo sono que a todos vem urdir -
Devido ao cansaço resignado e roto
Que a humanidade vive a se iludir.
E ao despertar do dia, a luz seguinte,
Prossegue o hoje pelo ontem já findo,
Vaga lembrança não lhe foi ouvinte;
Deixou passado que o presente é lindo.
E minh´alma aqui suspira merencória
De saudade da bela flor de glória
Da qual o amor é passado e presente.
A noite cinzenta fala o seu motivo
Da tristeza e do sofrimento altivo
E me consola triste e comovente.
(YEHORAM)