EXTINÇÃO
Oh como se não bastasse a morte
Ter levado a ti a algum tempo, amigo,
Agora ela vem em seu vil transporte,
Levar teu filho tão jovem ao jazigo!
E nem bem sumiram tristes lembranças
Do dia que te baixaram à sepultura,
Que vi em prantos teus filhos, inda crianças,
Hoje um deles viu mesma desventura.
Uma sina nefasta marca em flor sombria
O sepulcro abrindo a boca a luz do dia,
Como que açodado a engolir.
E a terra ao lado espera um féretro novo,
Para ocultar no esquecimento este povo,
Para tal semente humana extinguir.
(YEHORAM)