NA SEXTA FEIRA...
Na sexta feira abre-se o bar ao lado
Sem pressa de que o sol venha surgir;
Os ébrios homens tolos num traslado
Pela balbúrdia insensata vem pungir.
Depois de muito o sol na janela bater
Deixando tíbias brisas me fustigar,
Somente à beira do amanhecer
Que sinto em minha pele o refrescar.
E nesta noite infinda que tantaliza
Em mim desejos e sonhos com minha musa,
Sonho com ela me dando o seu amor.
Me resta então gozar da doce brisa
Que me sacia todo e me abusa,
Me abusa por eu ser tão sonhador.
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(YEHORAM)