E QUANDO EU VI...
E quando vi o teu olhar sincero,
Na tua face este jeito setentrional
De fala típica e linguajar coloquial,
Por ti me entrego, por ti me desespero.
Inda que não toquei a tua face...
Mas como sonhei poder feliz tocá-la
E muito mais eu desejei beijá-la
Então foi como se eu a tocasse.
Nos olhos próximos e distantes
Vi como escorrem lágrimas aflitivas
E me doeu por nós dois amantes.
E por amarmos como nos amamos tanto
É que sofremos muito, dores cativas
E sofremos sem medir o quanto.
(YEHORAM) P/A.M.L