JURAS ESQUECIDAS
E aquela que sempre me jurou amor
Da sua própria vida a sorte foi jurada
E sem forçar, minh´alma abandonada,
Agora olha o vácuo e no peito a dor.
Sem qualquer piedade foi-se embora
Deu ela lugar para tanta hesitação,
Hesitou no amor que roubara o coração,
O que antes prometera, esqueceu-se agora!
Oh senhora esperança dos ditos imortais
Iludes a minh´alma, aos próprios chacais,
Das palavras emanentes, sem sentido?
Para quem jura amor, senti-lo é a razão,
Afim de que tudo não seja em vão,
Mas tudo fora em vão, pois tens mentido.
(YEHORAM)