Devagar
Eu que por muito tempo fui abandonado
E que por pouco, estive à sombra da alegria
Agora compreendo olhando esse passado
Que eu não me tornei o que eu merecia.
Mas, o que sei de mim? Já desinteressado
Da ingenuidade ou sonho... Ah, euforia!
Há muito anos, vi que o resultado
É consequência dessa rebeldia...
Não quero mais estar vivendo essa maneira
De ir atrás de uma alegria passageira
E atrás do mesmo amor, que insiste em maltratar...
Talvez, eu fique só, mas digo com franqueza
Que até me acostumei sentir tanta tristeza,
Mas essa solidão me mata devagar.