FRACOS E FINOS
Quase pentâmetro iâmbico
Estes teus braços tão fracos e finos,
Tão leves, tão sublimes, tão perfeitos!
Seres mortos, terríveis, cristalinos,
Tão calmos, tão serenos e desfeitos...
Estes teus braços tão finos e fracos,
Tão tristes, tão funéreos, tão cansados!
Corpos cândidos, mil vezes opacos,
Tão rudes, tão simplórios, tão malvados...
Tão temerosos são esses destinos,
Tão belos, tão mortais, fracos e finos,
Tão tão pálidos, tão livres, tão frios...
Tão magros, tão vazios, tão sombrios,
Tão feios, tão fatais, tão macilentos,
Que me excitam em todos os momentos!