Lua cheia
 
Ó, lua cheia, a tua luz prateia
os vales, as planícies tão imensas,
as cordilheiras, sempre firmes, tensas,
a praia, os pequeninos grãos de areia
 
Por que, de mim, te esqueces, lua cheia?
Existem nos meus ermos sombras densas,
enormes e profundas, tão extensas,
sem ter sequer a luz de uma candeia.
 
Oh! Lua cor de prata, purpurina!
Oh! Vem! Formosa lua! E me ilumina.
Por que me deixas sem teu lume, assim?
 
Clareia os ermos meus, as minhas sendas,
com raios de luar de finas rendas,
e finda tal tristeza dentro em mim.
 
Brasília, 14 de Setembro de 2011.
Seivas d'alma, pág. 34
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 14/09/2011
Reeditado em 16/08/2020
Código do texto: T3218977
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