LEVEZA

Eu refletindo a luz solar, colhendo pratas,

entoo cânticos sublimes e dourados;

semeio polens lá nos chãos das virgens matas

de nossos céus, que florirão mil dons alados.

Pleno me entrego a deslizar sobre cascatas

das alegrias e harmonia dos amados,

então revejo as tais fadinhas acrobatas

que em certo dia revoaram em meus prados.

Quando me vês cantando alegre, intensamente,

tu me perguntas o porquê do sol aberto

em minha face, no semblante resplendente...

E eu te respondo, entrando em ti, voadoramente:

É que sentindo-te a leveza assim, de perto,

a paz em mim se faz em carne, um ser vivente.

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 14/09/2011
Reeditado em 04/10/2016
Código do texto: T3218528
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.