ETERNA CLARIDADE

Talvez teu coração não me notasse,

Ou os teus olhos foram vitimados

Por algo que os fizesse embaçados,

Uma ilusão, que tua visão turvasse,

Quem sabe, por motivos ignorados,

D'uma mágica, sucedeu um passe,

A que eu, despercebido, te passasse,

Enquanto estava sempre ao teu lado?

O céu escureceu, é bem verdade,

Pois, as estrelas todas, eu colhi,

Conquanto lhes faltasse um guardião

E abriguei-as no meu coração,

Para, mais tarde, entregar a ti,

Dando-te, enfim, eterna claridade.

ETERNA CLARIDADE

Na pureza de minha alma meu coração pequenino

Olvidava poder vislumbrar em teus olhos o encantar

Teu sentir teu querer absoluto sonho intenso amar

Sentia meu íntimo a certeza de que és meu destino!

Quem sabe um mundo turvasse não o meu enxergar

E sim por seres grande sol, brilhante estrela luzidia

Tímida estrela pequenina, amando-te - não percebia

Que sempre estiveste a meu lado * fascínio a me amar

Procurei tocar tuas mãos, abraçar-te minha felicidade

Turvos meus olhos não divisavam as estrelas no céu

Uma a uma tu as colheste com teu lindo incontido amor

Abrigaste todas as estrelas em teu coração meu esplendor

Extasiado de tanto amor do meu rosto tiraste o escuro véu

Entregaste-me todas elas, dando-me amor, eterna claridade!

(Marllene Borges Braga)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 09/09/2011
Reeditado em 10/09/2011
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