Cheiro de Pitanga
Edir Pina de Barros
Faz-me lembrar da infância, o cheiro de pitanga,
os ledos dias meus correndo nos quintais,
os tempos de inocência, que não voltam mais,
brincando de casinha sob o pé de manga.
Alegres tempos, sem problema, briga, zanga,
de rodas de ciranda, de outros carnavais...
Ah! Tempos bons! Eu não esquecerei, jamais,
carro de boi gemendo, dóceis bois de canga.
Ah! Cheiro de pitanga! Minha meninice,
rodando bambolê, jogando amarelinha,
pegando pirilampos nos quintais, na rua.
Cheirinho de pitanga machucada e crua,
aroma de saudade, lembra a infância minha,
a menininha simples, cheia de ledice.
Brasília, 7 de Setembro de 2011.
ESTILHAÇOS, pg. 82
Edir Pina de Barros
Faz-me lembrar da infância, o cheiro de pitanga,
os ledos dias meus correndo nos quintais,
os tempos de inocência, que não voltam mais,
brincando de casinha sob o pé de manga.
Alegres tempos, sem problema, briga, zanga,
de rodas de ciranda, de outros carnavais...
Ah! Tempos bons! Eu não esquecerei, jamais,
carro de boi gemendo, dóceis bois de canga.
Ah! Cheiro de pitanga! Minha meninice,
rodando bambolê, jogando amarelinha,
pegando pirilampos nos quintais, na rua.
Cheirinho de pitanga machucada e crua,
aroma de saudade, lembra a infância minha,
a menininha simples, cheia de ledice.
Brasília, 7 de Setembro de 2011.
ESTILHAÇOS, pg. 82