Tardes pantaneiras
Edir Pina de Barros
Inolvidáveis tardes ternas, pantaneiras,
de sussurrantes águas, segredando amores,
brincando sobre relvas ou beijando flores,
lambendo jacarés que dormem pelas beiras.
Ao longe, dos ninhais, escutam-se os rumores
dos pássaros, das garças, brancas e faceiras,
triste mugir do gado à sombra das mangueiras,
murmúrios e risadas de seus pescadores.
Ah! Tempos de fartura! Cheiros de jasmim!
De índios e caboclos, tempos bem diversos,
de redes nas varandas, roças ribeirinhas.
Alegres tempos que perduram dentro em mim,
na entranha de minha alma, onde gesto os versos,
na intimidade morna das saudades minhas.
Brasília, 6 de Setembro de 2011.
Poesia das Águas, pg. 32
Edir Pina de Barros
Inolvidáveis tardes ternas, pantaneiras,
de sussurrantes águas, segredando amores,
brincando sobre relvas ou beijando flores,
lambendo jacarés que dormem pelas beiras.
Ao longe, dos ninhais, escutam-se os rumores
dos pássaros, das garças, brancas e faceiras,
triste mugir do gado à sombra das mangueiras,
murmúrios e risadas de seus pescadores.
Ah! Tempos de fartura! Cheiros de jasmim!
De índios e caboclos, tempos bem diversos,
de redes nas varandas, roças ribeirinhas.
Alegres tempos que perduram dentro em mim,
na entranha de minha alma, onde gesto os versos,
na intimidade morna das saudades minhas.
Brasília, 6 de Setembro de 2011.
Poesia das Águas, pg. 32