DESENHADOS EM MISÉRIA
Triste é esse fim, da morte de um dia de fome,
Que em sua tristeza maior ainda..., finge viver,
É a miséria na cara humana que não tem nome,
E no mais profundo lamento, vemos acontecer.
Infeliz, sorri! É o farrapo que devagar caminha,
Apenas nesta sua liberdade de ninguém agredir,
Por este pecado que em nossos olhos se aninha,
Os mesmos olhos eu vejo nas suas mãos a pedir.
Não enxergue o nojo, apenas dê a sua contribuição,
Imagine você estar no lugar desta pessoa sem sorte,
E de tão humilde que é, aceita esta pobre condição...
Por simplesmente não obter ajuda, um braço forte,
A tirá-lo deste sofrimento que corta nosso coração,
Antes que a nossa raça se desenhe na própria morte.