ENTREGO-ME AO MAR

Soberbo mar, que a vista não cansa de olhar,

Passa o tempo e eu vendo nas ondas o vento,

Espirram as espumas lindas e brancas a bailar,

A livrar-me das incertezas d’meu pensamento.

Ó mar que mesmo calmo em suas quebranças,

A beijar o sol na majestosa linha do horizonte,

Traz-me neste aroma sal as minhas lembranças,

Nas asas das gaivotas em pleno vôo triunfante!

Este mar imenso, tão mundo mar, é meu agora!

Neste cenário que me fotografa emoções afora,

Qual farol eu fico a vigiar e deslumbrar belezas.

Ó mar azul..., que contagiante esconde riquezas,

Leve-me a navegar minha alma em correntezas,

Em seus túmulos piratas, das mortes de outrora!

Setedados
Enviado por Setedados em 05/09/2011
Reeditado em 05/09/2011
Código do texto: T3201249
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