Seus ais.
“Pobre, que vos hei de dizer?” já dizia
Poeta mostrando que a vida é incerta.
Separa e segrega ferida aberta.
Trabalha, trabalha, nada mais podia.
“Ricos, que vos hei de dizer?” pondera
Reflita no ouro que almeja
São pilhas de vidas, castigos, veja!
Porta aberta a tentação que impera.
Não digo nada! Observo sua luz.
Minha escuridão que nos separa.
Anjo no julgo do mal, carrega a cruz.
Ricos e pobres não passam de vis mortais.
Sepulcro recolhe a morte que iguala.
Na verdade não fugirá dos seus ais...