"S O N E T O E M C O N F L I T O"

E o poeta clama por uma inspiração

Abre os ouvidos e os olhos ao infinito

O silêncio arde, a paisagem se lhe esconde.

Nenhuma dor... nada que se arrume.

E o poeta busca perto uma satisfação

Talvez um alerta, ou até mesmo um grito

Só um espaço vazio... e até onde?

E o sol se põe, e a noite assume.

E o poeta insiste por alguma razão

Acelera a mente buscando algum mito

E o nada persiste, e em nada lhe une.

Mas o poeta aceita o desafio, sem agito,

Arma-se do papel e da caneta à mão

Criando este poema: “Soneto em Conflito”.

Profaro
Enviado por Profaro em 01/09/2011
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