"S O N E T O E M C O N F L I T O"
E o poeta clama por uma inspiração
Abre os ouvidos e os olhos ao infinito
O silêncio arde, a paisagem se lhe esconde.
Nenhuma dor... nada que se arrume.
E o poeta busca perto uma satisfação
Talvez um alerta, ou até mesmo um grito
Só um espaço vazio... e até onde?
E o sol se põe, e a noite assume.
E o poeta insiste por alguma razão
Acelera a mente buscando algum mito
E o nada persiste, e em nada lhe une.
Mas o poeta aceita o desafio, sem agito,
Arma-se do papel e da caneta à mão
Criando este poema: “Soneto em Conflito”.