Inspirada no soneto de Sérgio Marcio, Planície Branca, abaixo:
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/3188761
Em brancas nuvens passo flutuando
Repleto só de amor e paz tão plena
Mais nada me preocupa, eu vou cantando
Banhado nos perfumes de açucena
A luz que brilha em mim é infinita
É só candura e o tempo está parado
A despedida triste tão sofrida
Foi revertida em sonho iluminado
E reencontro aqui, entes queridos
Qu’em brilhos perfumados feito pranto
Que correm pelo rosto em todo canto
Depois se tornam luzes, convertidos
Tal qual estrelas, pelo céu perdidas
Brilhando nos finais de nossas vidas
vide: http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/3188761
Escrevi:
MINHA'ALMA ETÉREA
Edir Pina de Barros
Minh’alma – qual cerrado em primavera –
irradiante, feito o céu de anil,
enflora sempre, até na seca hostil,
por sobre a cinza fria da quimera.
É distraída e chega a ser pueril,
jamais é rija e irada, feito a fera,
e nem se apega a nada, como a hera,
é livre, leve, etérea, mui gentil.
É generosa – como o meu cerrado –
que deita flores, mesmo calcinado,
e acolhe muita vida nos seus braços.
É leve, etérea, cheia de mesura,
transforma em alegria o que é tristura,
e asperge amor por todos os espaços.
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/3188761
Em brancas nuvens passo flutuando
Repleto só de amor e paz tão plena
Mais nada me preocupa, eu vou cantando
Banhado nos perfumes de açucena
A luz que brilha em mim é infinita
É só candura e o tempo está parado
A despedida triste tão sofrida
Foi revertida em sonho iluminado
E reencontro aqui, entes queridos
Qu’em brilhos perfumados feito pranto
Que correm pelo rosto em todo canto
Depois se tornam luzes, convertidos
Tal qual estrelas, pelo céu perdidas
Brilhando nos finais de nossas vidas
vide: http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/3188761
Escrevi:
MINHA'ALMA ETÉREA
Edir Pina de Barros
Minh’alma – qual cerrado em primavera –
irradiante, feito o céu de anil,
enflora sempre, até na seca hostil,
por sobre a cinza fria da quimera.
É distraída e chega a ser pueril,
jamais é rija e irada, feito a fera,
e nem se apega a nada, como a hera,
é livre, leve, etérea, mui gentil.
É generosa – como o meu cerrado –
que deita flores, mesmo calcinado,
e acolhe muita vida nos seus braços.
É leve, etérea, cheia de mesura,
transforma em alegria o que é tristura,
e asperge amor por todos os espaços.