Campos de minha infância
Campos de minha infância, meus cerrados,
replenos de araçás, pequis, marmelos,
doces cajus vermelhos, amarelos,
que agora não se vê por esses prados.
Ah! Minha infância! Campos encantados,
que palmilhava alegre, de chinelos,
catando seus frutinhos tão singelos,
lembranças de outros tempos já passados.
Não há mais gabirobas, araçás,
nem doces bocaiuvas, ananás.
ou cervos, que pastando, vão faceiros.
Os campos já estão demais arados,
mas hoje dentro em mim estão plantados
os frutos que colhi, seus doces cheiros.
Brasília, 29 de Agosto de 2011.
Livro: SONETOS DIVERSOS, pg. 44
Sonetos selecionados, pg. 26
Comentário de Jorge Cortás Sader Filho 30/08/2011
Um belo soneto. Lembrou-me "Meus oito anos", de Casimiro.
Parabéns.
Campos de minha infância, meus cerrados,
replenos de araçás, pequis, marmelos,
doces cajus vermelhos, amarelos,
que agora não se vê por esses prados.
Ah! Minha infância! Campos encantados,
que palmilhava alegre, de chinelos,
catando seus frutinhos tão singelos,
lembranças de outros tempos já passados.
Não há mais gabirobas, araçás,
nem doces bocaiuvas, ananás.
ou cervos, que pastando, vão faceiros.
Os campos já estão demais arados,
mas hoje dentro em mim estão plantados
os frutos que colhi, seus doces cheiros.
Brasília, 29 de Agosto de 2011.
Livro: SONETOS DIVERSOS, pg. 44
Sonetos selecionados, pg. 26
Comentário de Jorge Cortás Sader Filho 30/08/2011
Um belo soneto. Lembrou-me "Meus oito anos", de Casimiro.
Parabéns.