O FIM DOS AMORES
Depois de tantos amores, o desengano,
Em que fui algures neste fadado tempo,
E das malogras existências de cada ano,
Não consegui fugir de todo o sentimento.
Eu buscava no céu e que vivo me permitia,
Sentar antes da ida, ao lado de Deus o rei,
Em sua sabedoria a esperança eu não via,
E muito além do que queria nada encontrei.
As paixões da terra são apagadas e mortas,
Somos só lembrados no azul do firmamento,
Apenas como as nuvens que abrem portas...
As quais falharam ás promessas de juramento.
Aqui, imensidão finda ao que não te confortas,
Os amores morrem com nosso sepultamento!