Porque te quero
Edir Pina de Barros
Estou aqui! Voltei porque te quero,
e não suporto a dor de tua ausência,
dos beijos orvalhados de inocência,
do teu formoso olhar, puro e sincero.
Saudosa do teu cheiro e tua essência,
do corpo teu, que tanto assim venero,
dançar contigo ao som de algum bolero,
roubar dos lábios teus a suculência.
Eu quero teus olhares, doce flerte,
com mil promessas, cheios de oferendas,
roubar-te, dos teus beijos, os mais loucos.
Por isso aqui estou, eu vim rever-te,
quero sentir teu corpo em minhas rendas,
ouvindo os teus murmúrios mornos, roucos!
Brasília, 28 de Agosto de 2011
Pura chama, pg. 20
Resposta de Marcos Loures
Ouvindo o murmurar do imenso sonho
Qual fosse algum marulho, em noite clara,
A lua tão somente se declara
Ao quanto delicia o imenso mar,
Cenário e nele vejo o mais complexo
Momento aonde possa delirar.
E sinto meu caminho e ao delirar
Presumo esta presença feita em sonho,
E vivo deste encanto tão complexo
Que possa traduzir a sorte clara
Enquanto mergulhasse no teu mar
O mais sublime encanto se declara,
O verso mais audaz busca e declara
A fonte que me faça delirar,
No todo se envolvendo o belo mar
Que trace cada cena deste sonho,
E quando a vida molda a sorte clara,
O todo se transforma em tom complexo,
Mosaico que se faz ora complexo,
O amor quando decerto se declara
Expressa esta emoção superna e clara
Fazendo um bardo apenas delirar,
E sei do quanto siga neste sonho
Vagando sem cansaço em pleno mar,
O tanto que se busque neste mar
Ousando ser deveras mais complexo
Expressa e realiza cada sonho
Enquanto esta emoção já se declara
Pudesse nos fazer, pois, delirar.
Na noite mais sutil sublime e clara,
Enquanto se transforma em bela e clara
A lua se entregando inteira ao mar,
Errático caminho a delirar
Num ato tão divino e mais complexo
Meu verso enamorado se declara
E traz à realidade o belo sonho.
E quando neste sonho a sorte é clara
O quanto se declara e traça um mar
Tomado num complexo delirar...
Em resposta a Marcos
Edir Pina de Barros
O sonhos que sonhei vivê-los quero!
Eu não suporto mais a ausência tua,
buscar-te pelos vãos da noite triste,
bebendo o fel da minha nostalgia,
sorvendo esta saudade lacrimosa,
morrendo-me de amor sem ter-te assim.
Mas se me morro por amor assim,
porque demais sonhei, porque te quero,
e vivo tão tristonha, lacrimosa
porque não sei viver sem ser só tua,
e sangra-me a dor da nostalgia
que pulsa dentro em mim e é tão triste.
Distante, amor, de ti o mundo é triste,
mais triste fico eu sem ver-te assim
pois não suporto mais tal nostalgia,
sem ter na vida gosto, não a quero,
viver não faz sentido sem ser tua,
cansei-me de andejar só, lacrimosa.
E a minha noite é longa, lacrimosa,
meu versejar é muito mais que triste
e langorosa vou vivendo assim
sonhando que um dia serei tua,
deixando para trás tal nostalgia,
envolta em teu amor, que eu tanto quero.
E mergulhar nas águas tuas quero,
amar-te sob a lua lacrimosa,
rompendo o véu que encobre a nostalgia,
deixando no passado o que é triste,
nesse momento que eu sou tão tua,
do jeito que sonhei, feliz assim.
Rolar contigo nessa noite assim
do jeito que sonhei e que eu quero,
sem ter pudor algum ser toda tua,
sentindo a tua pele lacrimosa
suada de prazer. E eu não mais triste
por conta da saudade, nostalgia.
Voltei porque te quero! Eu sou tua!
Cansei-me dessa triste nostalgia
de andar tão lacrimosa e só assim.
Respondeu Marcos Loures:
No tanto que pudesse cada sonho
Trazer esta alegria sem limites
Expresso o quanto busco e quero a mais
Do encanto feito em clara maravilha
O verso quando ecoa em alegria
Crisálida conhece a liberdade,
E o tanto se desenha em liberdade
Enquanto na verdade rege o sonho
Ousando crer além nesta alegria
Que segue sem saber quaisquer limites
Na vida quando a mesma maravilha
O todo que se faça sempre a mais,
O passo se desenha e quero mais
Na sensação divina, em liberdade,
Vagando pelo espaço em maravilha
Trazendo com certeza o belo sonho
E sei quando seguindo além-limites
Ousando perceber farta alegria,
O tanto que se mostre em alegria,
O canto nos redime e traz bem mais
Do encanto que sublime e sem limites
Invade sem temores, liberdade,
Pousando no que possa nosso sonho
Moldar esta suprema maravilha,
E quando ao ver mais perto a maravilha
Dos olhos onde eclode esta alegria
O mundo se desenha e nisto sonho
Tentando com certeza sempre mais
E vejo na expressão da liberdade
Um mundo que não veja mais limites,
E tanto se percebe sem limites
O fato que decerto maravilha
A vida feita em plena liberdade
E nisto trace sempre esta alegria
Marcando o quanto possa e muito mais
No encanto que se traduza cada sonho,
E quando agora sonho os meus limites
Deveras são bem mais que a maravilha
Ditando esta alegria em liberdade!
Em resposta escrevi mais esta sextina:
Embora assim entregue à vã quimera
ciente que s’ergarça mui depressa,
eu pago o preço desses sonhos meus,
porque viver sem tê-los eu não vivo,
e morro-me de tédio, de tristura,
qual sol que triste cai no fim da tarde.
Quem sabe seja para ti mui tarde,
e não suportes mais qualquer quimera,
por ser a fonte d’uma dor, tristura,
que invade nossos dias, tão depressa;
porém, amor, sem sonhos já não vivo,
sem eles são vazios os dias meus.
E dentro em mim cultivo os sonhos meus,
tão irisados feito os fins de tarde,
mantendo, cada qual, em mim mais vivo,
- porque viver também é vã quimera -
sem eles vou sentir bem mais tristura,
pois tudo que é bom se vai depressa.
E vai-se a vida minha mais depressa
se dentro em mim eu mato os sonhos meus,
e para amar, meu bem, jamais é tarde,
e sem amor a vida é uma tristura,
e amor é que mantém o sonho vivo,
pois ele é a essência da quimera!
Não temas, meu amor, qualquer quimera,
pois ela vem e passa mui depressa,
deixando dentre em nós um tom mais vivo;
eu amo, enfim, sonhar os sonhos meus,
porque assim me esqueço da tristura
desse arrebol em mim, na minha tarde.
O amor jamais nos chega muito tarde,
mesmo que seja sonho ou vã quimera,
que deixe dentro em nós qualquer tristura
daquelas que não passa, não, depressa...
Oh! Deixe-me sonhar os sonhos meus!
Sentir meu coração bem mais que vivo.
Esvai-se a vã quimera mui depressa?!
Sem ela e os sonhos meus também não vivo,
e sinto em mim tristura ao fim da tarde.
Responde Marcos Loures
Meus sonhos dominando o dia a dia
Entranham minha pele, traçam metas,
E quando na verdade o que ora vivo
Distando do que tanto imaginara
Tentando ser feliz, e isto me basta,
Abrindo os olhos vivo os pesadelos.
Ainda quando envolto em pesadelos
A luta se desenha a cada dia,
E nisto se eu pudesse dar um basta
E ter bem mais palpáveis minhas metas,
Viver o que decerto imaginara
Diverso da loucura que hoje vivo.
O tanto quanto possa e nunca vivo,
Somente nos diversos pesadelos,
E mesmo que a saída imaginara,
O passo se renova a cada dia,
Porém ao me distar das claras metas
Um momento de paz a mim já basta,
Enquanto a luta invade, e a vida basta,
Supremas emoções que agora vivo
Traçando na esperança novas metas
E o tempo que supere os pesadelos,
Os sonhos ditam passos, mas o dia,
Renega o que eu tentasse e imaginara,
O verso que se molda e imaginara
Vagando pelas ânsias, o que basta,
Encontro na esperança um novo dia,
E sei do que perdesse e mesmo vivo
Tentando superar os pesadelos
E sinto mais distantes minhas metas,
O tanto que pudesse em claras metas
O todo noutro fato imaginara
E sei dos meus diversos pesadelos,
Ao menos um descanso ora me basta,
E sei da angústia clara aonde vivo,
Trazendo o belo sonho ao rude dia.
E quando neste dia e suas metas,
Jamais agora vivo e imaginara
Que desse enfim basta aos pesadelos...
Edir Pina de Barros
Estou aqui! Voltei porque te quero,
e não suporto a dor de tua ausência,
dos beijos orvalhados de inocência,
do teu formoso olhar, puro e sincero.
Saudosa do teu cheiro e tua essência,
do corpo teu, que tanto assim venero,
dançar contigo ao som de algum bolero,
roubar dos lábios teus a suculência.
Eu quero teus olhares, doce flerte,
com mil promessas, cheios de oferendas,
roubar-te, dos teus beijos, os mais loucos.
Por isso aqui estou, eu vim rever-te,
quero sentir teu corpo em minhas rendas,
ouvindo os teus murmúrios mornos, roucos!
Brasília, 28 de Agosto de 2011
Pura chama, pg. 20
Resposta de Marcos Loures
Ouvindo o murmurar do imenso sonho
Qual fosse algum marulho, em noite clara,
A lua tão somente se declara
Ao quanto delicia o imenso mar,
Cenário e nele vejo o mais complexo
Momento aonde possa delirar.
E sinto meu caminho e ao delirar
Presumo esta presença feita em sonho,
E vivo deste encanto tão complexo
Que possa traduzir a sorte clara
Enquanto mergulhasse no teu mar
O mais sublime encanto se declara,
O verso mais audaz busca e declara
A fonte que me faça delirar,
No todo se envolvendo o belo mar
Que trace cada cena deste sonho,
E quando a vida molda a sorte clara,
O todo se transforma em tom complexo,
Mosaico que se faz ora complexo,
O amor quando decerto se declara
Expressa esta emoção superna e clara
Fazendo um bardo apenas delirar,
E sei do quanto siga neste sonho
Vagando sem cansaço em pleno mar,
O tanto que se busque neste mar
Ousando ser deveras mais complexo
Expressa e realiza cada sonho
Enquanto esta emoção já se declara
Pudesse nos fazer, pois, delirar.
Na noite mais sutil sublime e clara,
Enquanto se transforma em bela e clara
A lua se entregando inteira ao mar,
Errático caminho a delirar
Num ato tão divino e mais complexo
Meu verso enamorado se declara
E traz à realidade o belo sonho.
E quando neste sonho a sorte é clara
O quanto se declara e traça um mar
Tomado num complexo delirar...
Em resposta a Marcos
Edir Pina de Barros
O sonhos que sonhei vivê-los quero!
Eu não suporto mais a ausência tua,
buscar-te pelos vãos da noite triste,
bebendo o fel da minha nostalgia,
sorvendo esta saudade lacrimosa,
morrendo-me de amor sem ter-te assim.
Mas se me morro por amor assim,
porque demais sonhei, porque te quero,
e vivo tão tristonha, lacrimosa
porque não sei viver sem ser só tua,
e sangra-me a dor da nostalgia
que pulsa dentro em mim e é tão triste.
Distante, amor, de ti o mundo é triste,
mais triste fico eu sem ver-te assim
pois não suporto mais tal nostalgia,
sem ter na vida gosto, não a quero,
viver não faz sentido sem ser tua,
cansei-me de andejar só, lacrimosa.
E a minha noite é longa, lacrimosa,
meu versejar é muito mais que triste
e langorosa vou vivendo assim
sonhando que um dia serei tua,
deixando para trás tal nostalgia,
envolta em teu amor, que eu tanto quero.
E mergulhar nas águas tuas quero,
amar-te sob a lua lacrimosa,
rompendo o véu que encobre a nostalgia,
deixando no passado o que é triste,
nesse momento que eu sou tão tua,
do jeito que sonhei, feliz assim.
Rolar contigo nessa noite assim
do jeito que sonhei e que eu quero,
sem ter pudor algum ser toda tua,
sentindo a tua pele lacrimosa
suada de prazer. E eu não mais triste
por conta da saudade, nostalgia.
Voltei porque te quero! Eu sou tua!
Cansei-me dessa triste nostalgia
de andar tão lacrimosa e só assim.
Respondeu Marcos Loures:
No tanto que pudesse cada sonho
Trazer esta alegria sem limites
Expresso o quanto busco e quero a mais
Do encanto feito em clara maravilha
O verso quando ecoa em alegria
Crisálida conhece a liberdade,
E o tanto se desenha em liberdade
Enquanto na verdade rege o sonho
Ousando crer além nesta alegria
Que segue sem saber quaisquer limites
Na vida quando a mesma maravilha
O todo que se faça sempre a mais,
O passo se desenha e quero mais
Na sensação divina, em liberdade,
Vagando pelo espaço em maravilha
Trazendo com certeza o belo sonho
E sei quando seguindo além-limites
Ousando perceber farta alegria,
O tanto que se mostre em alegria,
O canto nos redime e traz bem mais
Do encanto que sublime e sem limites
Invade sem temores, liberdade,
Pousando no que possa nosso sonho
Moldar esta suprema maravilha,
E quando ao ver mais perto a maravilha
Dos olhos onde eclode esta alegria
O mundo se desenha e nisto sonho
Tentando com certeza sempre mais
E vejo na expressão da liberdade
Um mundo que não veja mais limites,
E tanto se percebe sem limites
O fato que decerto maravilha
A vida feita em plena liberdade
E nisto trace sempre esta alegria
Marcando o quanto possa e muito mais
No encanto que se traduza cada sonho,
E quando agora sonho os meus limites
Deveras são bem mais que a maravilha
Ditando esta alegria em liberdade!
Em resposta escrevi mais esta sextina:
Embora assim entregue à vã quimera
ciente que s’ergarça mui depressa,
eu pago o preço desses sonhos meus,
porque viver sem tê-los eu não vivo,
e morro-me de tédio, de tristura,
qual sol que triste cai no fim da tarde.
Quem sabe seja para ti mui tarde,
e não suportes mais qualquer quimera,
por ser a fonte d’uma dor, tristura,
que invade nossos dias, tão depressa;
porém, amor, sem sonhos já não vivo,
sem eles são vazios os dias meus.
E dentro em mim cultivo os sonhos meus,
tão irisados feito os fins de tarde,
mantendo, cada qual, em mim mais vivo,
- porque viver também é vã quimera -
sem eles vou sentir bem mais tristura,
pois tudo que é bom se vai depressa.
E vai-se a vida minha mais depressa
se dentro em mim eu mato os sonhos meus,
e para amar, meu bem, jamais é tarde,
e sem amor a vida é uma tristura,
e amor é que mantém o sonho vivo,
pois ele é a essência da quimera!
Não temas, meu amor, qualquer quimera,
pois ela vem e passa mui depressa,
deixando dentre em nós um tom mais vivo;
eu amo, enfim, sonhar os sonhos meus,
porque assim me esqueço da tristura
desse arrebol em mim, na minha tarde.
O amor jamais nos chega muito tarde,
mesmo que seja sonho ou vã quimera,
que deixe dentro em nós qualquer tristura
daquelas que não passa, não, depressa...
Oh! Deixe-me sonhar os sonhos meus!
Sentir meu coração bem mais que vivo.
Esvai-se a vã quimera mui depressa?!
Sem ela e os sonhos meus também não vivo,
e sinto em mim tristura ao fim da tarde.
Responde Marcos Loures
Meus sonhos dominando o dia a dia
Entranham minha pele, traçam metas,
E quando na verdade o que ora vivo
Distando do que tanto imaginara
Tentando ser feliz, e isto me basta,
Abrindo os olhos vivo os pesadelos.
Ainda quando envolto em pesadelos
A luta se desenha a cada dia,
E nisto se eu pudesse dar um basta
E ter bem mais palpáveis minhas metas,
Viver o que decerto imaginara
Diverso da loucura que hoje vivo.
O tanto quanto possa e nunca vivo,
Somente nos diversos pesadelos,
E mesmo que a saída imaginara,
O passo se renova a cada dia,
Porém ao me distar das claras metas
Um momento de paz a mim já basta,
Enquanto a luta invade, e a vida basta,
Supremas emoções que agora vivo
Traçando na esperança novas metas
E o tempo que supere os pesadelos,
Os sonhos ditam passos, mas o dia,
Renega o que eu tentasse e imaginara,
O verso que se molda e imaginara
Vagando pelas ânsias, o que basta,
Encontro na esperança um novo dia,
E sei do que perdesse e mesmo vivo
Tentando superar os pesadelos
E sinto mais distantes minhas metas,
O tanto que pudesse em claras metas
O todo noutro fato imaginara
E sei dos meus diversos pesadelos,
Ao menos um descanso ora me basta,
E sei da angústia clara aonde vivo,
Trazendo o belo sonho ao rude dia.
E quando neste dia e suas metas,
Jamais agora vivo e imaginara
Que desse enfim basta aos pesadelos...