CERRAM-SE AS PÁLPEBRAS DA VIDA!

Desfalecendo de um árido torpor,

Estremeço de mãos atadas da dor,

Em lajes sombrias da desilusão,

Repousará meu frágil coração!

Na tênue linha do destino,

Sou equilibrista da luz das horas,

Nas margens da vida,

Que arde, se queima, se finda!

Em areias movediças atolam meu pés,

Esvaem-se os sonhos e toda a fé!

Rompem-se os laços contaminados do Amor!

Tento abrir o portal do tempo!

Seguindo o som oblíquo da minha intuição,

Mas cerram-se as pálpebras da Vida!!!

(By Rachel KeKa Alves)

Rachel Keka Alves
Enviado por Rachel Keka Alves em 24/08/2011
Reeditado em 13/02/2014
Código do texto: T3180073
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