Soneto inspirado por Falsos Encantos, de Luciano Carneiro
Vide:
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/3176250
Falsos encantos
Tu eras para mim o doce mel
da natureza a essência fina e pura,
um vendaval de amor e de ternura,
a luz que perpassava o denso véu.
Amei-te com fervor, ardor, loucura,
tu eras garça branca no meu céu,
o verso mais bonito em meu cordel,
e agora és razão de minha agrura.
Eu descobri que não me amaste, nunca,
e no teu coração, movido à invídia,
não resplendia luz do pleno dia;
fincaste em mim a tua garra adunca,
na forma mais cortante da perfídia,
causando em mim tamanha dor, sangria!
Brasília, 23 de agosto de 2011.
.
Vide:
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/3176250
Falsos encantos
Tu eras para mim o doce mel
da natureza a essência fina e pura,
um vendaval de amor e de ternura,
a luz que perpassava o denso véu.
Amei-te com fervor, ardor, loucura,
tu eras garça branca no meu céu,
o verso mais bonito em meu cordel,
e agora és razão de minha agrura.
Eu descobri que não me amaste, nunca,
e no teu coração, movido à invídia,
não resplendia luz do pleno dia;
fincaste em mim a tua garra adunca,
na forma mais cortante da perfídia,
causando em mim tamanha dor, sangria!
Brasília, 23 de agosto de 2011.
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