CONFISSÕES (VI)
Deixando sem espinhos esta Flor,
entregue ao teu olhar, tua mesura,
poesia da mais bela, da mais pura,
que não compôs, jamais, um trovador;
eu amo esse teu garbo, formosura,
o teu olhar, tão meigo e sedutor,
repleno de candura e de langor,
que espreitam meu avesso, sem censura.
E as marcas do desejo nesse rosto,
por conta desse amor, pura alquimia,
que explode quando o corpo teu espreito.
Comove-me demais esse teu jeito
desnudo de qualquer alegoria,
a mim entregue sem pudor, exposto.
Deixando sem espinhos esta Flor,
entregue ao teu olhar, tua mesura,
poesia da mais bela, da mais pura,
que não compôs, jamais, um trovador;
eu amo esse teu garbo, formosura,
o teu olhar, tão meigo e sedutor,
repleno de candura e de langor,
que espreitam meu avesso, sem censura.
E as marcas do desejo nesse rosto,
por conta desse amor, pura alquimia,
que explode quando o corpo teu espreito.
Comove-me demais esse teu jeito
desnudo de qualquer alegoria,
a mim entregue sem pudor, exposto.