A FADA VERDE ABSINTO P´RA NOS DOIS...

Eu passo minha vida macilento,

bêbado às noites e os dias de martírios.

Sinto dores no peito, sacrifícios

meus se te vejo... nos quais nunca invento!

Mas, não chego a tocá-la ai que delírios!...

Pois, desmancha-se à imagem linda ao vento...

E me dói tanto e eu fico desatento

chorando... Se de meus olhos colírios!...

De minh`alma meu gozo! Benfazejo

de meus sonhos! Paixão do meu querer!...

E vago a desejar tanto teu beijo...

Então eu desperto... - e valeu meu sofrer -

por menos padecia desse desejo,

ou tocar seu rosto e depois morrer!

claudio maia

claudio maia
Enviado por claudio maia em 10/08/2011
Reeditado em 24/04/2022
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