A FADA VERDE ABSINTO P´RA NOS DOIS...
Eu passo minha vida macilento,
bêbado às noites e os dias de martírios.
Sinto dores no peito, sacrifícios
meus se te vejo... nos quais nunca invento!
Mas, não chego a tocá-la ai que delírios!...
Pois, desmancha-se à imagem linda ao vento...
E me dói tanto e eu fico desatento
chorando... Se de meus olhos colírios!...
De minh`alma meu gozo! Benfazejo
de meus sonhos! Paixão do meu querer!...
E vago a desejar tanto teu beijo...
Então eu desperto... - e valeu meu sofrer -
por menos padecia desse desejo,
ou tocar seu rosto e depois morrer!
claudio maia