A CHUVADA
Quando a chuvada vem medrando a todos
O riacho transborda mais violento
E vai levando às casas muitos lodos
Com total e devasso sofrimento.
É um corre-corre inusitado e doido...
Lá vai alguém com mesa na cabeça,
O pai chama ... O menino se faz mouco
Na água se atiram de ponta-cabeça.
Tudo é tristeza, choro e mais lamúria,
A água aumentando em muita, muita fúria.
Não dá um naco frio de esperança.
São grandes e pequenos só gritando.
Silêncio... Ao Criador estão orando.
Pára a chuva... Abre o sol... Tudo é bonança!
Salé, 03/08/11, às 20h 23min Lucas