As quatro estações
IV - Outono
O outono se desnuda e joga as folhas
que vagam pelo chão, entristecidas,
quais nossas fantasias desmedidas,
que logo se desfazem feito bolhas.
Soturnas, sem desejos, sem escolhas,
assim se vão e voam, tão vencidas,
ficando, pouco a pouco, esvanecidas,
mais mortas que cortiça em velhas rolhas.
Iguais aos bons amores que se vão,
deixando, em nós, outonos tão tristonhos,
e nossas almas nuas e perdidas.
A primavera volta ao coração,
trazendo novo amor e novos sonhos,
prenuncio de outro outono em nossas vidas.
Brasília, 03 de Agosto de 2011.
CICLOS, As quatro estações - Outono pág. 24
IV - Outono
O outono se desnuda e joga as folhas
que vagam pelo chão, entristecidas,
quais nossas fantasias desmedidas,
que logo se desfazem feito bolhas.
Soturnas, sem desejos, sem escolhas,
assim se vão e voam, tão vencidas,
ficando, pouco a pouco, esvanecidas,
mais mortas que cortiça em velhas rolhas.
Iguais aos bons amores que se vão,
deixando, em nós, outonos tão tristonhos,
e nossas almas nuas e perdidas.
A primavera volta ao coração,
trazendo novo amor e novos sonhos,
prenuncio de outro outono em nossas vidas.
Brasília, 03 de Agosto de 2011.
CICLOS, As quatro estações - Outono pág. 24