Cismas
Morreu em mim alguma coisa que não sei
se foi o sonho, a dor, desejo ou poesia,
mas sei que me restou a alma só, vazia,
um vasto império sem ninguém, sequer um rei.
Restou o nada, enfim, de tudo que sonhei,
apenas a tristura, e densa nostalgia,
escombros e ruínas do que tanto cria,
fantasmas e visões de quem demais amei.
Alguma coisa, eu sei, já se rompeu em mim!
Quebrou-se em mil pedaços, que levou o vento,
ficando em seu lugar profundo vácuo imenso.
Agora cismo e até algumas vezes penso
que tudo em mim morreu, mas que viver eu tento,
apenas pra cantar, quem me deixou assim.
Brasília, 02 de Agosto de 2011.
Livro: Seivas d'alma, 13
Morreu em mim alguma coisa que não sei
se foi o sonho, a dor, desejo ou poesia,
mas sei que me restou a alma só, vazia,
um vasto império sem ninguém, sequer um rei.
Restou o nada, enfim, de tudo que sonhei,
apenas a tristura, e densa nostalgia,
escombros e ruínas do que tanto cria,
fantasmas e visões de quem demais amei.
Alguma coisa, eu sei, já se rompeu em mim!
Quebrou-se em mil pedaços, que levou o vento,
ficando em seu lugar profundo vácuo imenso.
Agora cismo e até algumas vezes penso
que tudo em mim morreu, mas que viver eu tento,
apenas pra cantar, quem me deixou assim.
Brasília, 02 de Agosto de 2011.
Livro: Seivas d'alma, 13