Asas das quimeras
Edir Pina de Barros
Eu voo pelos céus nas asas das quimeras,
tecendo os sonhos meus, feitos com finas rendas,
e não espero, não, que um dia tudo entendas,
as minhas ilusões, invernos, primaveras;
às asas da paixão, eu me entreguei, deveras,
acreditei no amor, nos mitos e nas lendas,
bebi no favo o mel das ternas oferendas,
mas enfrentei, também, as mais vorazes feras.
Buscar o terno amor foi sempre a minha saga,
seguindo sempre além, minh’alma andeja e vaga,
perdida a procurar a fonte da alegria.
Planando pelos céus, meu ser, assim, divaga
distante vai buscar nos véus da noite fria,
nas sendas da esperança, os sonhos, fantasia.
Brasília, 1º de Agosto de 2011
ESTILHAÇOS, pg. 100
Edir Pina de Barros
Eu voo pelos céus nas asas das quimeras,
tecendo os sonhos meus, feitos com finas rendas,
e não espero, não, que um dia tudo entendas,
as minhas ilusões, invernos, primaveras;
às asas da paixão, eu me entreguei, deveras,
acreditei no amor, nos mitos e nas lendas,
bebi no favo o mel das ternas oferendas,
mas enfrentei, também, as mais vorazes feras.
Buscar o terno amor foi sempre a minha saga,
seguindo sempre além, minh’alma andeja e vaga,
perdida a procurar a fonte da alegria.
Planando pelos céus, meu ser, assim, divaga
distante vai buscar nos véus da noite fria,
nas sendas da esperança, os sonhos, fantasia.
Brasília, 1º de Agosto de 2011
ESTILHAÇOS, pg. 100