DESVIRTUOSA

Por que aperto e angústia passa o coração,

Pela rosa ilustre, pela flor desvirtuosa?

A longa espera, o cansaço me veio em vão,

Fica a inquietude, a alma desgostosa.

O desvario louco daquela vã formosura,

Da volúpia, da facilidade, do bel prazer

E fica perdido o homem a esta altura,

Fica perdido nos seus seios de lazer.

O seio fremente, fica ansioso ao esperar,

Por linda presença, a voz de contentamento,

Mas que a mesma não podia amar.

Aquela promessa foi feita de momento,

Mas ela não pôs o seu coração a lembrar

E o grande ardor caiu no esquecimento.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 27/07/2011
Código do texto: T3122976
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