Insanas Pragas

Andando tão distante do seu amor

resta-me: insanas pragas, pungentes sinas.

Sei que não é este o caminho que ensinas;

antes, a verdade, retidão e louvor.

Diante o infortúnio de toda espécie,

sonha com o ouro, vibra com o brilho;

se esquecendo daquele de quem é filho.

E tece a mortalha que tanto enaltece.

Então nessas horas de perca profunda;

o verme infame de tudo arrepende,

quando vê que nada nasce em terra infecunda.

Mira os olhos no rubro céu infinito;

implora o retorno do tempo perdido;

e só ouve ao longe: __ Vil ! Vil! Maldito!