Um pária coração buscando o alento
que a vida tantas vezes me negara...
Marcos Loures
Alento
Edir Pina de Barros
Alento hás de encontrar no meu regaço,
sentindo o meu calor, o meu perfume,
na noite fresca, vendo vagalume,
distante da tristeza, do cansaço.
Não deixes, não, que vire pó, se esfume
a chama da paixão, que verga o aço,
que escapa pelo beijo quente e lasso,
e ofusca a luz solar, seu brilho, lume.
Se tudo terminar depois, querido,
há de restar em nós a soledade,
lembranças que ninguém e nada apaga.
Trilhemos nossa estrada, a nossa saga,
sem mais pensar que tudo é vanidade,
quem vai ferir, ou vai sair ferido.
Brasília,27 de Julho de 2011.
PURA CHAMA, pág. 54
que a vida tantas vezes me negara...
Marcos Loures
Alento
Edir Pina de Barros
Alento hás de encontrar no meu regaço,
sentindo o meu calor, o meu perfume,
na noite fresca, vendo vagalume,
distante da tristeza, do cansaço.
Não deixes, não, que vire pó, se esfume
a chama da paixão, que verga o aço,
que escapa pelo beijo quente e lasso,
e ofusca a luz solar, seu brilho, lume.
Se tudo terminar depois, querido,
há de restar em nós a soledade,
lembranças que ninguém e nada apaga.
Trilhemos nossa estrada, a nossa saga,
sem mais pensar que tudo é vanidade,
quem vai ferir, ou vai sair ferido.
Brasília,27 de Julho de 2011.
PURA CHAMA, pág. 54