AO MEU IRMÃO JARDEL

Sentir o corte da vida em tolhimento pela morte,

E de ti nunca mais ouvir o que alegre comentava,

É muito dolorido! A minha alma não é tão forte!

Pergunto: Ó Deus porque, se eu muito o amava?

E no seu frio despedir..., não há conforto nesta hora,

Morrer é deixar fechar os seus olhos sem luz na terra.

Em tormentos irei vagar, como uma chuva que chora!

E dentro de mim, mais um irmão em brilho se encerra.

Mostre-me ó senhor! Teu céu representado numa cruz!

Choro por mim cravado nas dores deste lamento enfim...

Falo algumas frases, consolo-te, ao anjo que as conduz.

Livre tu estás na imensidão do paraíso, lá espere por mim!

Você deixou muitas saudades, agora és um espírito de luz;

Onde quer que vá, lembrarei seu rosto, nunca do teu fim.

Homenagem póstuma: Nasc. 29/05/1960 - Falec. 07/06/2011

Setedados
Enviado por Setedados em 24/07/2011
Reeditado em 28/11/2011
Código do texto: T3116121
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.