NOSTALGIA AMOROSA
A quem tanto diga..., que fatiga é o não viver,
Ao lembrarmos de coisas passadas do coração,
Mesmo dentro do seu peito vazado de emoção,
Nada que mereça em penas, o seu lúdico sofrer...
Mas, só a quem a entrega dos corpos nús se fez,
E como cadinho, suportou fusões do gozo puro,
Digo a minha mente que isso é bom. Oh eu juro!
Onde sede saciada, foi o suor dela em minha tez.
Lá nós deixamos alegrias que agora como feridas,
Cicatrizadas num tempo que nunca mais nos volta,
Onde dormias comigo em campos de margaridas...
Enquanto de ti mais lembrar, de Deus tenho revolta,
Por você ter ido..., sem termos chance de despedidas,
Então é nesse choro que de mim a nostalgia se solta.