Quisera
 
Quisera o teu amor cantado em prosas, versos,
ser a razão de teu viver, de teu poema,
roubar-te olores puros, doces, d’alfazema
e ser cingida co’s perfumes mais diversos.
 
Quisera ser, nos teus cantares, sempre o tema,
-o mais profundo que deténs nos teus anversos -
e conhecer luares, astros  e universos,
de tua luz, tua candura mais suprema.
 
Quisera ter um beijo eterno, intemporal,
bem orvalhado co’o sereno do desejo,
sentindo em mim o teu olor, calor, perfume.
 
Quisera ser serena paz, a luz, o lume
desses olhinhos, que se escondem atrás do pejo,
tais quais estrelas lá no espaço sideral.
 
Brasília, 16 de julho de 2011.

Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 17/07/2011
Reeditado em 25/01/2013
Código do texto: T3100123
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