JUSTIÇA DIVINA
Meia noite! Silêncio... Tudo dorme
Só o poeta escreve. Noite fria!!
O frio vem, vestido de uniforme
Branco como algodão à luz do dia.
Cobre o mato, a pastagem, com seu manto
Enquanto no edredom, bem aquecidos
Sonhamos com aquele frio encanto
Queimando as plantas e os esforços idos.
São grandes os prejuízos ao patrão
Na Terra onde campeia a provação
A dor de uns são para outros muito hilárias.
Não havendo culpa não há sofrimento
Só o culpado paga o seu tormento.
A Justiça Divina é Extraordinária.
Salé, 14/04/11, asa 08h 51 min Lucas